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Quando me fazem perguntas sobre qualquer coisa nessa vida eu respondo: autoconhecimento e equilíbrio. Parece objetivo, clichê e até superficial, mas é um princípio da existência e não podemos negar.
Durante a gravidez vim observando meu corpo e minhas vontades com muito amor. Fui conhecendo cada sombra e nossa! Meu corpo fala muito comigo, o tempo todo. E o mais incrível é que ele sempre vai querer o meu bem e sempre conspira ao meu favor. Eu deveria ter começado a escutar ele a muito mais tempo.
No comecinho da minha gravidez eu não estava muito forte energeticamente e fisicamente por conta dos enjoos que senti e que não me deixava comer nada. E adivinhem as únicas coisas que me dava vontade de comer? Laranja, tangerina e abacaxi. Ou seja, frutas com vitamina c. O desejo por frutas eram justamente meu corpo falando pra mim o que eu precisava para não pegar um resfriado naquele frio congelante de Cusco, no Peru.
Logo depois desse período meu corpo sentiu uma grande necessidade por feijão. Onde eu estava o feijão não era tão fácil de encontrar como aqui no Brasil. E isso me deixou extremamente fraca a ponto de desmaiar. Foi então que eu entendi que eu realmente precisava não só dos nutrientes do feijão em si, mas de um aparato da minha família. Claro que o feijão é uma fonte muito grande de ferro e outros, mas ele também simbolizou minhas origens. Compreendendo isso, resolvi abandonar minha viagem e voltar para o acalento das minhas raízes brasileiras.
Assim que cheguei, comi feijão e meus enjoos e vertigens sumiram como mágica. Porém, tive um susto muito grande com o calor que Recife tava fazendo. Foi uma discrepância muito grande de clima. E adivinhem quais foram meus desejos? Melancia e outras frutas suculentas de verão. Esse desejo foi justamente para que eu me mantivesse hidratada o suficiente para não desidratar no calor que Recife estava fazendo.
Durante o 5° até o 7° mês meus desejos alimentares foram diminuindo no sentido de serem tão específicos. Eu realmente estava ótima em todos os aspectos. Mas, assim que cheguei no 8° mês foi aí que começou os desejos por alimentos que de certa forma não me fariam bem. Massa. Para ser mais específica: Pão. Eu fiquei com muita vontade de comer pão. Mas, então eu observei e pensei: Massa não vai me fazer bem, porque meu corpo está permitindo que deseje comer?
Foi aí que lembrei de um livro que li sobre o simbolismo dos alimentos. Talvez nem todo mundo saiba, mas cada alimento tem suas energias e o desejo que temos por certos alimentos diz muito sobre nosso estado emocional. E o pão é justamente crescimento e transformação profunda, pureza e sacrifício. E era exatamente isso que eu estava a passar. Tentei equilibrar com alimentos da mente, como ler livros, assistir documentários etc. E deu certo! A fome foi saciada.
Por fim, agora no final da gravidez continuo escutando as vontades do meu corpo. Observando os sinais que ele me dá... As contrações cada dia mais fortes, minha pelve cada dia mais expandida, o colostro (primeiro leite) cada dia mais abundante, e Leon cada dia mais encaixado. Gratidão. Gratidão. Gratidão.
E você? Vem observando as vontades e sinais que o teu corpo te dá? Quais foram os seus desejos? Comenta aqui que eu vou adorar saber!
oii Pry
ResponderExcluirAmo tuas dicas de saúde e horoscopo!
beijinhos no León :)
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